Presa ao peito
A antiga revolução explode no corpo
Domina os pensamentos
Invade a alma e embriaga os sentidos...
Diante da dúvida tão bem semeada
Candelabros abrem-se nos jardins
Para uma verdade não-eternizada
Para um mundo de não e sim.
Ajudando-se a entender os caminhos
Termina-se por causar mais dúvidas
Os pensamentos trazem o cansaço
A solidão domina o corpo...
Somos verdes vales a espera d’água
Somos orquídeas petrificadas pela indiferença
Somos flores em meio ao deserto
Somos nós e nossos temores
Somos adolescentes!
Também escrito em 1997, esse poema expressa bem as angústias próprias da adolescência que acompanhavam minha mente.
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