quarta-feira, 13 de abril de 2011

Cientista do Amor (03/04/2011)

Mulher de rosto corajoso, flor da aurora
Vem a minha presença e fala do desejo
Em amar até o fim das areias do tempo
Para além da carne... distante do medo...

Oferece a redenção antes partida
Quando esqueci os sonhos na alma
De outra existência imprecisa
No altar da desilusão, sacrificada!

Mas, não pode haver ciência no amor
Ele não aceita experimentos. Não é laboratório
Apenas caminho estreito... fuga da dor!

Sou poeta, não cientista dos sonhos
Pois não pode haver ciência no amor
Porque sei que eles nascem espontâneos
Inseguros... prenhes de incertezas.

Sou poeta, não cientista do amor
Sou o anjo observando a rosa na madrugada
Extensa... suave, envolvida no sono de olhos sem cílios
Sou o caminho para a dança febril
O ruído do silêncio dentro das palavras!

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