Quando heróis tombam, inertes
Há o último alento da esperança
Cerrada por entre o céu vermelho em sangue
Levada para longe dos sonhos da criança.
Quando heróis tombam, inertes
Silencia o coração da feroz batalha
Desvanece o brilho do verão intenso
E já se reconhece mais profundo, o nada.
Caos das lembranças em grande, imensa tortura
Pois os heróis tombaram inertes deixando a outros
Um tempo onde a própria luz tornou-se escura...
Tempos onde filhos perdem em amargura
Seus heróis, que tombam inertes
Descansando em leitos de madeira, repletos de bravura!
A meu pai, um herói que tombou aos dezesseis dias do mês de abril do fatídico ano de 2010!
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