quarta-feira, 13 de abril de 2011

Heróis! (26/03/2011)

Quando heróis tombam, inertes
Há o último alento da esperança
Cerrada por entre o céu vermelho em sangue
Levada para longe dos sonhos da criança.

Quando heróis tombam, inertes
Silencia o coração da feroz batalha
Desvanece o brilho do verão intenso
E já se reconhece mais profundo, o nada.

Caos das lembranças em grande, imensa tortura
Pois os heróis tombaram inertes deixando a outros
Um tempo onde a própria luz tornou-se escura...

Tempos onde filhos perdem em amargura
Seus heróis, que tombam inertes
Descansando em leitos de madeira, repletos de bravura!

Um comentário:

  1. A meu pai, um herói que tombou aos dezesseis dias do mês de abril do fatídico ano de 2010!

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