Armando Januário
Parei
o que fazia para escrever este poema
Quero
que ele seja suave, sutil
Tal
qual a areia escapando por entre as mãos
De
uma criança que brinca a beira do mar!
Amor,
não me acorde amanhã tão cedo
Pois
desejo sonhar com estes versos
Que
escrevo para longe de mim
Tentando
encontrar quem se foi no rastro das estrelas...
Há
aquele que se foi com os anjos
Um
ser para além desta dimensão
Que
apenas estes versos com e sem rimas
Podem
descrever com tamanha perfeição.
Escrevo
neste pequeno cântico
Sobre
o sem-coroa, rei no meu coração
Belo
jovem velho homem, folha silvestre
Amor
desta vida, eterna solidão!
Salvador, Imbuí,
7/7/13