domingo, 7 de julho de 2013

Tamanha Perfeição

Armando Januário

Parei o que fazia para escrever este poema
Quero que ele seja suave, sutil
Tal qual a areia escapando por entre as mãos
De uma criança que brinca a beira do mar!

Amor, não me acorde amanhã tão cedo
Pois desejo sonhar com estes versos
Que escrevo para longe de mim
Tentando encontrar quem se foi no rastro das estrelas...

Há aquele que se foi com os anjos
Um ser para além desta dimensão
Que apenas estes versos com e sem rimas
Podem descrever com tamanha perfeição.

Escrevo neste pequeno cântico
Sobre o sem-coroa, rei no meu coração
Belo jovem velho homem, folha silvestre
Amor desta vida, eterna solidão!


Salvador, Imbuí, 7/7/13

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